sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Quando acho que vi de tudo...

Você já ouviu falar do Crossdresser? Trata-se de homens que se vestem como mulher mais que não são homossexuais. Homens casados, que tem filhos, carreiras de sucesso, etc. Dizem que por trás de todo homem tem uma grande mulher, no crossdresser ele é a mulher. Eu achei estranho por não conhecer e por ser uma coisa diferente até do viado convencional. Ninguém espera ver um empresário de sucesso vestindo um vestido de oncinha. Imagine o Roberto Justus de lingerie, não teria muita moral pra despedir ninguém, ao não ser que estivesse combinando.

Depois que vi a matéria fiquei com isso na cabeça (não só pela imagem “bizarra”) tentando entender a situação, algumas explicações dadas, são que amam tanto as mulheres que até se vestem como elas pra demonstrar esse amor. E demonstram isso usando as roupas delas? Fazendo isso estão caçando briga.

Quando ouvia as pessoas mais velhas dizendo, “quando eu acho que vi de tudo...”, pensei que nunca diria isso, ao ver um senhor vestindo um vestido longo, foi a primeira coisa que pensei. Porém esse tipo de manifestação não é uma coisa recente faz tempo que isso acontece, grandes personalidades foram adeptas do Crossdressing, Einstein teve suas melhores idéias usando um tomara que caia, Santos Dummont pilotou seu primeiro avião, usando sapato bico fino e um salto de 15 centímetros, Hitler quase foi pego de calça curta mais depois explicou que era, calça capri.

Todos esses são exemplos para aprendermos à aceitar de tudo, não podemos ter nenhum tipo de preconceito, temos que respeitar qualquer tipo de manifestação de amor para as mulheres (mesmo que seja usando as roupas de baixo delas), acredito que tudo seja valido na busca de um ideal. Mais que é uma situação engraçada isso é inegável.

Num mundo cheio de adversidades

Olha o que eu encontro na cidade.

Não é homem, nem mulher?

Então é gay? Não é.

Veste-se como, porta-se como...

Mais eu não como.

Com barba na cara, batom na boca

Apesar da tatuagem, se porta como louca.

A pela descrição deve ser viado sim.

Não é não, é um tal de crossdressing.

sábado, 23 de outubro de 2010

Apenas um vendedor?

Acabo de fazer minha primeira compra pela internet e foi um misto de emoções. Ansiedade para que o produto chegue logo, medo porque não tenho como ter certeza se vão entregar e saudosismo pela falta de contato humano.

Tenho que admitir que senti falta dos vendedores, aqueles que tanto querem nos ajudar, eles realmente estão ali pra ajudar, tanto que eles estão com uma camisa escrito “posso te ajudar”, essa é a primeira frase dita por eles. Essa foi é a primeira abordagem de efeito que foi criada pelo maior vendedor que já existiu, Jesus, e esse era o lema dele “posso ajudar?” Apesar de que o produto dele era mais fácil de “vender” afinal de contas quem não precisa de um milagre em casa.

A parte ruim de fazer isso pela internet é que você está comprando por conta própria, não tem ninguém pra auxiliar e isso é ruim porque você acaba julgando por instinto e isso não é uma boa coisa, caçar é instintivo, sobreviver é instintivo, mais comprar isso não, comprar é emocional, você não consegue se controlar, e essa são a função do vendedor, te parar. O vendedor é bem mais um repelente do que um atraente, ele não te influencia a comprar, ele te instiga a parar. Você sabe que ta na hora de parar de comprar quando o vendedor fala que vai conseguir um desconto, esse é o momento, é a sua deixa, porque nenhum vendedor da desconto pra quem compra pouco. Precisamos de vendedores (menos os de transito), não estou fazendo apologia ao uso de vendedores. A internet tenta mostrar que não precisamos deles que podemos fazer isso sozinho, porém é um “tiro no pé” porque o ser humano é dependente. Nossa relação com o vendedor é como em um “namoro”. O vendedor é alguém que sempre vai dizer o que queremos ouvir, se ele fica em cima ficamos bravos porque ele está sufocando, se ele não atende ficamos bravos porque ele não está dando atenção, e sempre pedimos um desconto. E é esse “relacionamento” que faz com que dependamos deles. Porque entramos numa loja, a maioria das vezes, certo do que queremos, porém queremos a opinião deles mesmo que for pra discordar, e a compra pela internet acaba com isso, é a quebra de um circulo.

Talvez daqui um tempo não exista mais vendedor e todo mundo esteja comprando pela internet e seu neto vá perguntar:

O que o senhor fazia quando era jovem vovô?

Eu era vendedor.

E o que um vendedor fazia?

Ele era uma pessoa influente, que ajudava na hora da compra, ele instruía, guiava pelos caminhos dos cabides e gôndolas.

E porque não existe mais?

Isso é uma longa história. Quer comprar? Eu consigo com desconto pra você.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Criança Feliz!?

Temos inveja das crianças de hoje em dia, porque elas tem coisas que não temos como, playstation, PSP, TV a cabo, e isso nos deixa frustados por isso quando temos filhos queremos induzir eles a fazer coisas que fazíamos quando éramos crianças. Só que realmente as crianças de hoje em dia não teve metade das coisas que tivemos, as crianças de hoje em dia não tem piolho, eu tive piolho e era chato esconder que você tinha pego piolho, porque num dia você tinha o cabelo igual daquelas propagandas de shampoo, e no outro dia aparecia igual o Lex Lutor. E a professora sempre falava: Afonso, você pegou piolho de novo?

As mães gostavam que nós pegássemos piolho. Porque ela não te podia ver parado que já ia procurar piolho, quantas vezes eu acordar com minha mãe procurando piolho em mim. E quando ela encontrava um grande ela sempre mostrava como um caçador, nossa olha o tamanho desse, esse era o rei, tava vendo o dia que ela ia cortar a cabeça de um e colocar na sala. Ainda bem que chato não da igual piolho.

Lá em casa nós pegávamos tanto piolho que lembro quando vi a mulher raspando a cabeça na novela “Laços de família” perguntei pra minha mãe, porque a mãe dela não passou QUEL na cabeça dela. Todo mundo que teve piolho lembra do QUEL (pra você que tem menos de 15 anos e não teve piolho. QUEL era um remédio pra matar piolhos), ele sempre vinha com um pente fino, eu tinha uma coleção. E era engraçado porque quando o remédio não fazia mais efeito à mãe começava a inventar coisas pra matar os piolhos. Começava a jogar coisas forte como querosene, vinagre parecia que ela ia fazer uma salada na sua cabeça.

As crianças de hoje em dia só ficam no vídeo game, não sabem o que é brincar na rua. Perguntei para o meu sobrinho se ele queria brincar de esconde-esconde ela perguntou em qual site tinha que entrar. Mas no fundo temos inveja das crianças por que quando éramos uma também, não tínhamos responsabilidades quando éramos crianças, o que tínhamos que fazer? Acordar ir pra escola. Só. Ou acordar ir pro sofá assistir desenho depois ir pra escola. A maior tarefa? Passar de ano e lavar a louça (não necessariamente nessa ordem).

Com o passar dos anos vamos deixando de ser crianças e isso é ruim, porque não temos mais a coragem que tínhamos quando éramos crianças, não temos a liberdade que tínhamos quando éramos crianças, não temos a sensibilidade e ousadia que tínhamos quando crianças. E quando ficamos velhos vemos que fomos perdendo isso durante o caminho então começamos a tentar recuperar, só que infelizmente já é tarde demais. E o tempo assim como uma criança é brincalhão.